quinta-feira, 29 de maio de 2008

Sobre escolhas

Ela é uma nau e eu um moinho. Nós dois precisamos de vento. Mas o que me faz girar a afasta de mim. Peço ao tempo que não seja desleal. Mesmo que esse gesto me custe o ócio.
Como moinho, temo ver o mar revolto. Embarcação tão vistosa não pode ficar à deriva. Suas velas não a deixam passar despercebida. Por isso um simples suspiro me faz indagar.
Amarrado a sua proa, noto que não está desapercebida. A precaução me aponta canhões, a ponto de colocar encurralado. Seria justificável ao analisar o rumo dessa empreitada: o descobrimento.
Eu, moinho, tenho o mesmo objetivo. Quero nessa busca encontrar o ponto mais alto e mais verde dessa terra. Ancorar a nave e ali fazer uma estação eólica.
Com ventos movendo minhas pás, produzirei mais energia para lhe ofertar. Pouparei seu desgaste de fazer longas jornadas. Serei companheiro.

4 comentários:

Anônimo disse...

Adorei o post sobre o imbuá, me lembrou a infância quando eles apareciam em profusão na estrada e na minha ingênua maldade os tocava para vê-los enrolarem-se, chegava até a ser uma disputa entre eu e minha irmã p/ ver quem conseguia tocar em mais imbuás.Lendo o teu post me bateu um certo remorso por tê-los atrasado em suas jornadas. Rsrsrs...

Anônimo disse...

Ah, também gostei deste último, coisa difícil essa de escolher, porque não é fácil "entre cem caminhos você poder escolher apenas um e viver com a nostalgia dos outros noventa e nove", li isso em algum lugar...
O teu espaço está linkado lá no Receptaculum, também para facilitar as visitas.
Abraço e Ótimo Fim de Semana!

Mme. S. disse...

o vento, o tempo, o mar. tudo isso é tão profundo...

glaucia reboucas disse...

não fosse a lucimar...
hahahahah

bjo!!!
glaucia