quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Tom Veiga, o legítimo



Parece exótico, mas foi no coração de São Paulo que Tom Veiga descobriu o surf art. Cansado de receber briefing de agências de publicidade para poder criar, o curitibano se deparou com uma exposição no meio do Parque Ibirapuera e ficou fascinado pela forma autoral com que artistas expunham seus trabalhos. E quis entrar na onda, mesmo sem sequer saber nadar (é verdade!).



Outro dia conheci o trabalho dele, que já circulou quase todo o mundo, de desenhar ondas com formas lúdicas e multicores. Tudo é primeiro feito no papel, sempre numa cafeteria do Mercado Municipal de Curitiba, e em seguida passado pra o computador.  Marcamos uma entrevista.
“Um ano depois do início,  já tinha atingido uma boa projeção. Percebi que tinha um valor que ainda não conseguia mensurar. Então, de repente, as marcas que eu procurava no início da minha carreira para mostrar meus trabalhos, é que começaram a bater à minha porta. Coloquei os pés no chão e procurei me aperfeiçoar, até aceitar os primeiros convites”, disse Tom.


E não é que outro dia estava eu circulando por um shopping e dei de cara com os desenhos do cara estampando as lendárias Havaianas? Muito bacana ver que o design dele casou perfeitamente com o produto. Garanti um par. E se você quiser conhecer mais sobre o trabalho dessa figura, acesse aqui a galeria virtual: SerieWaves.

Desafio do rosa




A história nos separa da cor-de-rosa desde o período do Classicismo. Na antiguidade ela era atribuída ao elemento feminino, representando pelos seios e partes íntimas das mulheres. E hoje está no subconsciente juvenil das garotas, que marcam bem sua preferência, enquanto os meninos são relegados a identificação pelo azul.
Não é uma bobagem, não dá pra ignorar a história. Mas é possível mudar uma cultura quando se vê que ela não é adequada ao seu tempo. No hoje homens podem se vestir de rosa sem que isso os constranja. Aliás, acho desafiador poder brincar com a simbologia e passar uma imagem de autoafirmação.
Já faz um tempo – um par de anos talvez – que pelo menos um dia na semana elijo uma peça cor-de- rosa para vestir. E em todo os lugares há alguém que comente, quase sempre com um tom elogioso. Então, rapazes, vamos entrar na campanha e fazer valer nosso direito de escolha?